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Pausa

Substantivo feminino sinónimo de uma breve interrupção.

Ou pelo menos, essa é a intenção para as próximas semanas. Salvo algum imprevisto, irei fazer um pequeno intervalo na minha presença aqui e nas redes sociais. Tenho algumas coisas pensadas para a última semana de julho, que não passarão do habitual, e depois irei afastar-me durante algum tempo. Já escrevi sobre isto antes, se não me encontro enganado talvez em abril, mas acabei por não cumprir com a promessa. Foram surgindo novas opiniões aos livros, que gosto de partilhar, já que me têm posto no mau costume de serem sempre positivas, além de uma ou outra situação diferente, como a conferência na Universidade Lusófona (que acabou por ser adiada e está, ainda, sem data) e a recente entrevista que dei.

Não se trata de cansaço, nem sequer de vedetismo. Há um pouco do primeiro, sim, se bem que do segundo espero que não, mas essencialmente da necessidade de me concentrar no fecho do meu novo romance. Surgiram alguns leitores e amigos a perguntar por ele recentemente, aos quais respondi de modo algo furtivo, como passei a fazer depois da experiência que tive com a trilogia Freelancer. Já fui incentivado a mostrar aquilo no qual me encontro a trabalhar, ao que disse: «Se as pessoas estiverem atentas, vão percebê-lo. Há pistas aqui e ali.». Mas gostaria de tranquilizar quem se encontrar mais ansioso. O livro está quase acabado. Julgo conseguir terminá-lo até ao fim de agosto e se tudo continuar como tem andado até agora, será um prazer e um orgulho fazê-lo. Falta-me redigir cerca de 20% da história e considero ter em mãos o meu melhor trabalho.

Este ano tem sido difícil, ao ponto de ter equacionado encerrar a carreira. Não me ando a sentir bem e há uma ligeira situação de saúde que surgiu recentemente que vou ter de analisar em pormenor, embora não me pareça ser nada de grave. Irei necessitar de fazer alguns exames e suspeito que esteja até relacionada com exaustão ou com uma grande gripe que tive em janeiro que poderá ter sido mal curada. O Kimi, que é um doce de cão e o melhor amigo que podia ter pedido, tem sido um desafio, já que revolucionou por completo a minha vida, incluindo as rotinas de escrita. Mas queria deixar claro que podem esperar um novo livro para breve. Não o será é em 2017. Foi decidido que a melhor estratégia para este seria colocá-lo em 2018, evitando os pesos pesados que já se perfilaram para a próxima época natalícia.

Quando regressar (prometo que o farei algures em setembro, sem grandes compromissos ou uma data definida), talvez possa falar mais abertamente sobre tudo o de novo que aí vem. Esperem um novo livro, entre outras coisas novas, e quem sabe um Nuno diferente, pois irá aproveitar esses mesmos meses de intervalo que se seguirão entre a conclusão e a edição do próximo romance para realmente descansar e recuperar. Será também nessa altura que este espaço deverá ser redesenhado, incluindo a minha imagem pública. Decidi entregar toda a gestão gráfica e de desenvolvimento a profissionais. Ainda não decidi se o vou fazer também em relação às redes sociais.

Portanto, aproveitem bem as férias para quem as tiver. E já agora leiam um pouco. Não custa nada e fica sempre bem a acompanhar o mar, a areia, o sol ou mesmo o campo.

Até daqui a algum tempo (depois da pausa, o substantivo feminino que é sinónimo de uma breve interrupção).

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